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Número de casos de H1N1 até o dia de hoje apresenta aumento de mais de 450% em relação ao ano passado

Chegou a época da estiagem, em que há a diminuição da qualidade do ar, condição que abre mais espaço para as doenças respiratórias. Se em 2023 a preocupação era a crescente proliferação da Covid-19, este ano o H1N1, também conhecido como gripe Influenza tipo A ou gripe suína, é que ostenta taxas preocupantes na Cidade Goiás.


De acordo com informações da diretora de vigilância em saúde da Secretaria Municipal de Saúde, Keismer de Paula, de 1º de janeiro deste ano até esta sexta-feira foram registrados 109 casos, tanto de H1N1 como da variante H3N2 e, mais 340 pacientes foram notificados. 

Por outro lado, em 2023 foram confirmados 23 casos e registradas 205 notificações, ou seja um aumento de 473%. Keismer explica que, sendo a influenza uma infecção sazonal, que tem uma tendência maior de acontecer em determinada época do ano,  são esperados surtos da doença anualmente.

“Mas não podemos falar que este ano os casos aumentaram pelo fato de que ano passado, o problema maior era a covid-19 então as pessoas se preveniram mais contra o coronavírus”, pondera.

Mas mesmo esperada, a maior circulação da influenza está colaborando para que cresça na cidade os casos de pneumonia. “Depois da pandemia, muitas pessoas ficaram com a saúde debilitada e uma gripe tem mais chances de evoluir para uma pneumonia, principalmente em idosos, crianças e pessoas com comorbidades”, afirma a diretora. 

Este ano já foram registrados dois óbitos por pneumonia na cidade, porém não foi confirmado que estes casos possuem ligação com a H1N1. 

Como forma de proteção, a diretora salienta que a vacinação é a medida mais eficaz e, ela está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) do município, para pessoas acima de 6 meses. 

Inclusive, dados da Secretaria de Saúde da cidade  apontam que a cobertura vacinal para a doença não está alta.  Das mais de 11 mil pessoas do público alvo,  apenas 4.600 receberam a dose até o momento. 

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