Após os docentes da Cidade de Goiás do Instituto Federal de Goiás (IFG), os professores da Universidade Federal de Goiás (UFG) – Campus Goiás também aderiram à greve da educação pública nacional nesta quarta-feira (15). Logo, a partir de terça-feira, 21/5, as aulas estarão suspensas por tempo indeterminado.
A greve nacional, que começou com os servidores administrativos, iniciou-se há pouco mais de um mês e já conta com a adesão de mais de 50 Universidades e 500 Institutos Federais. Entre as principias pautas do movimento está a petição de que o governo recomponha o orçamento das universidades federais.
“Também estamos lutando contra perdas salariais. Temos algo em torno de 22% de perdas com a inflação e também queremos a reestruturação da carreira”, explica o professor do curso Serviço Social, Augusto Vieira, que é um dos nomes à frente do movimento na UFG do município.
De acordo com o docente, a categoria possui suas reivindicações voltadas à realidade da Cidade de Goiás, como maior oferta do número de docentes para alguns cursos, tais como Serviço Social e Pedagogia.
“Buscamos também uma infraestrutura mais adequada, pois já tivemos problemas até de falta de sala de aulas, o restaurante universitário está fechado, não temos laboratórios suficientes e professores estão sem gabinete para melhor atendimento ”, detalha o professor.
Ele destaca ainda que a greve não foi a primeira alternativa dos trabalhadores da educação, já que tentativas de negociação com o governo acontecem desde julho do ano passado.
O governo federal apresentou nesta quarta-feira, 15, uma nova proposta de negociação aos docentes de universidades e institutos federais, que estão em greve há um mês, concernentes apenas à parte dos reajustes salariais.
De todo modo, o plano continua a não prever reajuste para a categoria em 2024, mas reformula os índices de recomposição salarial, em uma variação de 13,3% a 31% até 2026. A categoria definiu 27 de maio como limite para responder ao governo federal.
Foto: UFG