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Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo: especialista tira-dúvidas sobre a condição

Neste 2 de abril, é celebrado o Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo data foi criada em 2007 pela Organização das Nações Unidas (ONU), com o objetivo de difundir informações sobre essa condição do neurodesenvolvimento humano e reduzir o preconceito que cerca as pessoas afetadas pelo Transtorno do Espectro Autista (TEA). 

O autismo afeta uma em cada 100 crianças em todo o mundo, conforme dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) e, para abordar o assunto, o Sala de Notícia recebeu a psicóloga, mestra em psicologia, especialista em autismo, neuropsicologia, terapia comportamental Heloisa Bueno Machado. 

Veja abaixo algumas dúvidas que a especialista tirou sobre o assunto e, a entrevista completa pode ser conferida no canal do YouTube da Nova Fogaréu, através do link: https://www.youtube.com/watch?v=SMcYhZ99-IY&ab_channel=NovaFogar%C3%A9uTv

 

Autismo não é considerada doença

De acordo com a especialista é uma condição. “Não tem um exame que vai diagnosticar o autismo, o que se tem hoje em dia são exames que indicam alteração nos genes, que podem identificar a condição”, explica.

 

Termo autismo nasceu em 1944

Segundo a psicóloga, muitas pessoas nesta condição passavam por tratamento indevidos e até tortuosos pela falta de conhecimento. “O tratamento chegou no Brasil só em 1964 com a chegada do primeiro curso de Análise de Comportamento em Brasília e São Paulo. Depois disso a conscientização cresceu, mas ainda precisa de muita campanha que combata o preconceito e desconhecimento”, diz. 

 

É preciso estar atento à fala das crianças
Conforme a especialista, com dois anos a criança precisa falar de 50 a 100 palavras soltas e com dois anos e meio frases inteiras. Se isso não está acontecendo precisa procurar profissional especializado”, aconselha. 

 

Tratamento envolve equipe multidisciplinar
Ainda segundo a psicóloga, o tratamento envolve Análise de Comportamento Aplicada feita por equipe multidisciplinar com diversos profissionais como: psicólogo, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo, nutricionista, entre outros. “Muitas vezes a equipe define prioridades no tratamento em cada caso, já que muitas famílias não têm condições de pagar todos os tratamentos”, afirma. 

foto: divulgação

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