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Rádio Nova Fogaréu é um dos seis locais da cidade a receber obras de Fernando Madeira no projeto Circuito Vila Boa de Arte do Instituto Biapó

Levar obras de nomes importantes da arte para além das paredes do Instituto Biapó. Este é o intuito do projeto Circuito Vila Boa de Arte, que vai presentear com o trabalho do artista, arquiteto e restaurador Fernando Madeira, seis instituições vilaboenses.

A Rádio Nova Fogaréu foi um dos locais escolhidos para receber duas obras do artista. A emissora recebeu os trabalhos na manhã desta sexta-feira (1º), das mãos do presidente do Instituto Biapó, César Siqueira, e do produtor cultural do Instituto Biapó, PX Silveira.

As obras estão abertas para apreciação do público. Uma delas traz consigo a técnica de óleo sob tela e explora a linguagem figurativa. A outra traz consigo o estilo abstrato na técnica mista sobre papel. “São duas obras representativas da obra de Fernando Madeira”, explica PX Silveira.

A rádio foi a primeira instituição a receber as obras do Circuito Vila Boa de Arte, mas também serão contemplados com obras dos artistas o Hotel Casa da Ponte, a Fundação Frei Simão Dorvi, o Instituto Bertran Fleury, o Hospital São Pedro D’Alcântara e o Gabinete Literário Goyano.

“Queremos fazer a expansão da nossa área de exposição com as obras de Fernando Madeiro, que além de artista é arquiteto e está presente na Cidade de Goiás, através de obras fundamentais, como o complexo restauro feito da Catedral de Santana, em que foi estabelecido que ela foi construída em três fases e ele ressaltou isso”, ressalta, PX Silveira.

Ainda de acordo com o produtor, através da Biapó Construtora, Fernando Madeira também restaurou os prédios da Real Fazenda, da Igreja Boa Morte, da Igreja Santa Bárbara, entre outros. “Além disso, ele assinou o dossiê encaminhado à Unesco para que a Cidade de Goiás se tornasse Patrimônio Mundial”, ressalta PX.

Fernando Madeira

O artista, arquiteto, restaurador e pesquisador, nasceu em Angra dos Reis (RJ), se formou em arquitetura, fez cursos de aprimoramento no exterior e atuou por três décadas no Iphan, onde prestou serviços em várias regiões do Brasil, principalmente na Cidade de Goiás. São dele, no total, 18 obras na cidade.

O restauro que fez na Catedral de Santana foi selecionado para a Bienal de Arquitetura de São Paulo e ganhador do prêmio Lúcio Costa na II Bienal de Arquitetura de Brasília.

Como artista plástico, se dedicou à produção de obras em diversas técnicas, principalmente pintura sobre tela e papel e também colagem. Realizou diversas exposições no Brasil e no exterior. Atualmente tem 86 anos e mora em Brasília e concluiu recentemente a série de 28 obras em técnica mista que integram o Circuito Vila Boa de Arte.

Foto 1: Luiza Fernanda

Fotos 2 a 4: Rariana Pinheiro

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