Preservar as bacias do Rio Vermelho e Bacalhau e controlar e regularizar os loteamentos são alguns dos alvos de foco do Novo Plano Diretor Participativo do Município de Goiás
Novas diretrizes sobre os problemas da cidade têm sido pensadas em diversas reuniões com o poder público, universidade, instituições e população desde o ano passado para revisão do Plano Diretor, aprovado em 1996.
Para validar tais diretrizes, acontece nesta quinta-feira (30), às 18h, uma reunião no Auditório Comary Mendanha (Conviver) – Secretaria Municipal de Assistência Social, Trabalho e Habitação.
Em entrevista sobre as principais mudanças que a revisão aponta, o Presidente da Arca – Associação de Recuperação e Conservação do Meio Ambiente, Gerson Neto, que faz parte da consultoria do Plano Diretor, explicou que algumas atualizações cruciais do momento são a preservação ambiental, a ocupação de residências abandonadas e a recuperação do crescimento populacional.
“O Plano Diretor de 1996 se preocupava com a preservação do patrimônio histórico. Vamos manter essa preocupação voltada ao patrimônio, mas também ampliar o alcance para envolver a proteção do meio ambiente. Temos que nos preocupar com nossas bacias. Além disso, temos que melhorar o desenvolvimento econômico e retomar o crescimento populacional”, disse.
Controlar ocupações que nascem nas proximidades da saída da cidade e ocupar casas desocupadas também é foco da nova revisão.
“No perímetro urbano temos mais de mil imóveis permanentemente desocupados, que foram neste ano mapeados pelo IBGE, e mais 1500 ocupados ocasionalmente. Precisamos incentivar que esses imóveis entrem no mercado imobiliário, seja para moradia estudantil, seja alugando para alguém, para que a cidade deixe de ter menos vazios e a infraestrutura seja mais bem aproveitada”, explica Gerson
Foto anacoralina.blogspot.
