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Projeto ambiental promove mapeamento colaborativo que pretende ajudar na visibilidade e regeneração do Córrego Prata. Veja como colaborar

Incentivar a preservação do Córrego Prata, produzir conhecimento coletivo, além de fortalecer vínculos e dar visibilidade a uma paisagem essencial da identidade goiana. Estes são alguns dos objetivos do projeto “Rios Invisíveis”, que realiza o mapeamento do Córrego Prata.

“Estamos realizando um mapeamento colaborativo do Córrego Prata, e queremos contar com você — morador, estudante, pesquisador ou qualquer pessoa curiosa pelos caminhos da cidade”, explica o professor da UFG, Wagner Rezende, um dos idealizadores do projeto.

De acordo com o professor, os interessados deverão escolher um dos dez pontos do córrego, fazer uma pequena caminhada e responder a um formulário observando o ambiente ao seu redor. O formulário está disponível no link: https://forms.gle/2AFVyXy4GFXhEGH28

A avaliação é composta por três etapas: Ecologia Ambiental — vegetação, água, fauna e conservação; Ecologia Social e Cognitiva — usos do espaço, acessibilidade, segurança e relações sociais; Cartografia Afetiva — impressões, sensações, cheiros, sons e memórias durante o percurso.

O Córrego Prata é um dos cursos d’água mais antigos e significativos da cidade de Goiás — um espaço que revela memórias, desafios e potências do nosso território. Pensar o córrego é pensar a própria cidade.

Os participantes deverão enviar até cinco fotos do ponto escolhido. Estudantes recebem horas complementares.

“O Rio Vermelho é bastante conhecido na história, mas é preciso entender que ele é um sistema de aquíferos e não existe por si só. Ele é composto por afluentes, como Córrego Prata, Manoel Gomes, e vários outros córregos. Então, preservar esses afluentes é contribuir para a bacia do Rio Vermelho como um todo”, explica Wagner.

Ainda de acordo com o professor, apesar de o Córrego Prata ter sofrido com esgoto e lixo ao longo do tempo, ele ainda possui potencial de regeneração.

“Outro objetivo do projeto é conectar as memórias afetivas que as pessoas têm dos recursos e usá-las como ferramenta para aumentar o cuidado com este recurso”, diz.

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