Após semana de intensa programação cultural, o Festival Internacional de Vídeo e Cinema Ambiental (Fica) chegou ao fim na noite deste domingo (15). Conforme informações da Secretaria de Estado de Cultura, que realiza o evento juntamente com a UFG e outros parceiros, esta edição foi uma das maiores de todos os tempos em investimentos, com R$6,1 milhões.
O evento terminou com show da banda Paralamas do Sucesso, que lotou a Praça de Eventos. Conforme informações da Polícia Militar, a apresentação da banda carioca foi a que reuniu mais público durante todo o festival, com cerca de 8 mil pessoas. Ainda segundo a polícia, o festival ocorreu de forma tranquila, sem ocorrências relacionadas ao evento.
Antes do encerramento, durante a manhã do último domingo (15), ocorreram as premiações dos filmes que concorreram no festival. A cerimônia contou com a presença de Yara Nunes, secretária de Estado da Cultura, a reitora da UFG, Angelita Lima, o prefeito da cidade de Goiás, Aderson Gouvea, e outras autoridades.
O grande vencedor desta edição na mostra Washington Novaes foi o longa-metragem pernambucano “Tijolo por Tijolo”, de Victória Álvares e Quentin Delaroche, que recebeu o prêmio Cora Coralina, no valor de R$35 mil.
Além deste prêmio, o longa também foi vencedor no prêmio Carmo Bernardes, que consagra a melhor direção, no valor de R$10 mil. “Tijolo por Tijolo” também foi o vencedor na escolha do Júri Jovem e do Júri da Imprensa.
Já o prêmio Acari Passos, que define o melhor curta ou média-metragem com valor de R$15 mil, além de troféu, foi para “Marés da Noite”, de São Paulo, das diretoras Juliana Sada e Noemi Martinelle.
Ainda dentro da principal mostra do festival, o prêmio João Bennio de melhor filme goiano, no valor de R$20 mil, foi para o curta “Entre as Cinzas”, de Daniel Cali e Renato Ogata. Além disso, o prêmio da TV Anhanguera foi para o curta goiano “Entressonho”, do diretor Leandro Pimentel, que será agraciado com uma visita aos Estúdios Globo, no Rio de Janeiro.
A cerimônia contou ainda com a presença da cineasta nigeriana AnuOluwapo, vencedora do Prêmio Fiocruz em 2024 com o documentário The Water Manifesto: Osun (Water for Gold). Na ocasião anterior, a diretora não pôde comparecer para receber o prêmio e, por isso, marcou presença nesta edição para a entrega e o reconhecimento pelo trabalho.
Fotos: André Saddi/Vinícius Schmidt/Lucas Diener