Você já se perguntou quantas pessoas no Brasil compartilham o mesmo sobrenome que você? Ou de onde veio o nome que sua família carrega há gerações? O nome que carregamos diz muito sobre nossa história — e agora o Brasil ganhou uma ferramenta para conhecê-la com ainda mais detalhes.
Pela primeira vez, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o levantamento dos sobrenomes mais comuns no país, permitindo que qualquer pessoa descubra quantas pessoas compartilham o mesmo sobrenome e de onde ele pode ter se originado.
E não é surpresa que os campeões sejam velhos conhecidos:
Silva lidera o ranking com cerca de 34 milhões de brasileiros. Em segundo lugar, vem Santos, presente em 21 milhões de nomes. Ambos surgem de tradições portuguesas e religiosas, trazidas ao país ainda no período colonial e mantidas geração após geração.
Mas não são só os sobrenomes que chamaram atenção. Entre os nomes próprios, Maria e José seguem firmes no topo — e há Marias e Josés espalhados por todos os cantos do país, compondo a base da nossa identidade cultural.
Uma viagem pela própria história
O novo sistema do IBGE permite que qualquer pessoa pesquise seu próprio nome e sobrenome, descobrindo:
• Quantos brasileiros têm o mesmo nome ou sobrenome
• Em quais regiões ele é mais comum
• Possíveis origens e significados
• Como o nome se espalhou ao longo do território nacional
A navegação é simples, rápida e, para muitos, emocionante. Afinal, nomes carregam memórias de família, migrações, tradições religiosas, homenagens e até encontros ao acaso.
Descobrir de onde veio seu nome é descobrir um pedaço de você. Se você já teve curiosidade de saber se seu sobrenome é raro ou super comum, ou de onde veio aquele nome que sua avó insistiu em passar adiante, essa é a hora.
Basta acessar o site do IBGE e fazer a pesquisa gratuita.
Pesquise seu nome e sobrenome: https://www.ibge.gov.br/meunome
Pode ser que você descubra que seu sobrenome viajou da Itália para o interior de Goiás, que seu nome é mais comum no Nordeste ou que você tem muito mais “primos distantes” do que imaginava.



