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Exposições e sarau são destaques da programação do Dia do Belo, que celebra aniversário de Goiandira do Couto, nesta quinta-feira (12)

Há 109 anos, a artista das areias da Serra Dourada, Goiandira Ayres do Couto, vinha ao mundo para torná-lo mais colorido, brilhante e bonito. Não por acaso, a data na qual nasceu, 12 de setembro, foi instituída como o Dia do Belo. Este ano, seu aniversário será celebrado com programação especial, com diversas atrações culturais em sua casa. 

As atividades vão acontecer no centenário casarão onde a artista viveu, na Rua Joaquim Bonifácio. A programação será realizada pela parceria entre a Associação Casa de Goiandira do Couto, Museu da Memória de Goyaz, com apoio da Rádio Nova Fogaréu. As atividades vão começar às 9h, com apresentação da Banda da Polícia Militar de Goiás. À tarde, com início às 16 horas, vai acontecer a Exposição das Ikebanas, uma arte japonesa de arranjos florais, que é uma homenagem da Igreja Messiânica. 

Ainda na mesma tarde, serão expostas fotos do cineasta Lázaro Ribeiro, presidente do Museu da Memória de Goyaz. Outras artistas também vão colaborar com a exposição com fotos de Goiandira, como a ex-aluna de Goiandira Marly Mendanha e a fotógrafa e pesquisadora Cidinha Coutinho.

O dia vai terminar com mais arte. Às 18 horas será realizado um sarau, sob a coordenação do performer Aloísio Godinho e participação especial de Yuri Baiocchi. O evento vai contar ainda com os músicos Euler de Amorim Júnior (violino e bandolim), Paulo Carvalho (violão) e  Kiki Craveiro e José Leopoldo Veiga (Juquinha), nos vocais.

Haverá ainda a presença de dois bailarinos que virão de Goiânia especialmente para se apresentar no evento.

 

Dia do Belo

O Dia do Belo foi criado em dezembro de 2020, pela Câmara Municipal de Goiás, a partir de um projeto da então vereadora Iolanda Aquino, que teve a intenção de homenagear a artista Goiandira do Couto. 

“O nome, penso eu, remete ao belo que sempre esteve presente no cotidiano da artista, desde as próprias criações artísticas às demais atividades sócio-culturais que ela desenvolveu na cidade. Goiandira, que nunca se casou, foi a vida inteira casada com o belo de ideal”, filosofa a presidente da Associação Casa Goiandira do Couto, Giovana Velasco.

 

Goiandira Ayres do Couto

A artista chegou à Cidade de Goiás com a transferência do pai, Luiz Ramos de Oliveira Couto, que era juiz, poeta e jornalista. Aqui viveu até seus últimos dias. Vilaboense de coração, dedicou sua vida às artes, sendo uma das fundadoras da Escola de Artes Plásticas Veiga Valle, da Organização Vilaboense de Artes e Tradições (Ovat) e criadora da Escola Regimental da Primeira Companhia Destacada da Polícia Militar na cidade de Goiás, entre outros feitos. A artista foi reconhecida internacionalmente pela pintura em areias coloridas da Serra Dourada, técnica criada pela artista em 1967.

 

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