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Estão abertas as inscrições para oficina gratuita de máscaras de cerâmica com o artista visual Samuel de Sá

Estão abertas as inscrições para a oficina gratuita de máscaras de cerâmica, que será realizada na cidade de Goiás. A aula será realizada no dia 7 de junho (sábado), das 9h às 10h30, no Ateliê Ssá Artes. 

A oficina é voltada para pessoas interessadas em aprender técnicas básicas da modelagem em barro e será conduzida pelo artista visual Samuel de Sá. As inscrições são gratuitas, com a única exigência de idade mínima de 10 anos e podem ser feitas no link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSd3QpQuquIkDaBm8U2Nxss3Lj1X5oFmbrUhLlhSi8n54QsbUQ/viewform 

A atividade integra o projeto Mestres da Terra, uma websérie documental dedicada a valorizar o trabalho de artistas e artesãos ceramistas do estado de Goiás, realizada com recursos da Lei Federal Paulo Gustavo. A temática da oficina é “Máscaras Afrogoianas: Peões, Pretos e Congos”, com o intuito de contribuir no debate racial com novas narrativas e estudos.

“Sobretudo, nosso objetivo é refletir acerca dos saberes ligados à fabricação local de cerâmica aos descendentes de escravizados que construíram a antiga capital do estado”, explica Samuel. A oficina vai apresentar todo o processo inicial da criação de máscaras africanas em argila, utilizando as mãos como ferramentas. Os participantes não precisam levar nenhum tipo de equipamento.

Idealizado pelo fotógrafo e cineasta Kaco Olímpio, Mestres da Terra nasceu do encantamento do diretor pelo universo da cerâmica. O projeto iniciou com um documentário que funciona como o piloto da série. “A ideia é apresentar o trabalho de artistas que também se dedicam a compartilhar os conhecimentos do ofício, mantendo essa arte viva. Seja por meio de oficinas, da educação formal ou da formação de aprendizes de forma livre”, explica Kaco.

O artista

Samuel de Sá é artista visual, arte educador, ceramista e produtor cultural. Trabalha com elementos ligados à ancestralidade africana e afro-goiana na feitura de máscaras em estilo africano desde 2016. Fazendo uso da lei nº 10.639/03, reforça laços afrodiaspóricos goianos e ressignifica símbolos e estigmas ligados ao povo negro, utilizando como inspiração e ponto de partida as máscaras africanas.

Foto: Divulgação

 

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