O Museu Casa de Cora completa nesta terça-feira (20), 35 anos, como um dos pontos turísticos mais visitados do estado. Recebe cerca de 2 mil pessoas por mês. Sobreviveu à enchente e à pandemia.
O espaço foi inaugurado no dia 20 de agosto de 1989, em comemoração ao centenário da escritora. Nasceu da iniciativa de amigos e parentes se reunirem e criarem uma associação, uma entidade de direito privado sem fins lucrativos, regida por estatuto.
Sua finalidade é “projetar, executar, colaborar e incentivar atividades culturais, artísticas, educacionais, ambientais, visando, sobretudo, a valorização da identidade sociocultural do povo goiano, bem como preservar a memória e divulgar a vida e a obra de Cora Coralina.
Conforme a diretora do Museu Casa de Cora, Marlene Vellasco, o museu funcionou de forma ininterrupta praticamente durante todos estes anos. Ficou fechado apenas na pandemia por seis meses.
Um dos momentos mais dramáticos do espaço, foi durante a enchente do final de 2001, quando o Rio Vermelho subiu em um metro e meio no museu. Muitos documentos foram danificados. Porém, todos foram preservados, através de um trabalho minucioso de restauração.
“O acervo ficou em freezer durante um ano e só depois foi feita a preservação”, recorda a diretora.
Foto: Museu Casa de Cora