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Cidade de Goiás está no roteiro de gravação de filme que conta história do artista plástico Galdino

A trajetória do artista plástico Galdino, de Catalão (GO), será contada no  documentário  “Geotintas, o Despertar”, que percorre suas influências e descobertas ao longo de 26 anos de contato com o universo das tintas de terra. 

No roteiro das gravações estão visitas à Escola de Artes Plásticas Veiga Valle junto ao artista Auriovane D’ávila, ao Museu Conde dos Arcos, ao Museu Giuseppe Confaloni e ao Museu do Judiciário, com a artista Marly Mendanha. 

A Cidade de Goiás foi escolhida, já que a artista Goiandira do Couto é uma das artistas que influenciaram o artista na entrada na geotinta. O artista, que é engenheiro de minas, se encantou com a técnica no final da década de 90, após uma reportagem lhe mostrar que era possível produzir a própria tinta com pigmentos minerais.

“Eu me lembrei que na mina onde trabalhava, em Catalão, havia a extração de fosfato de várias cores diferentes. Fiz algumas amostras de tinta a partir disso e nunca mais parei”, conta Galdino.

O documentário é uma produção possível graças à Lei Paulo Gustavo do Governo Federal, operacionalizado pela Prefeitura Municipal de Catalão, mas que percorre também os municípios de Goiânia e Cidade de Goiás. 

Haverá oficinas de Muralismo em Geotintas em diferentes cidades. A primeira acontece na Cidade de Goiás, nesta sexta-feira (23), em parceria com a Secretaria de Educação do município.

O artista

Galdino é o nome artístico de Cláudio Roberto Freire, um engenheiro de minas com mestrado pela Unicamp (SP), que trabalhou em várias empresas do setor no Brasil e no Canadá e, em 1998, a partir do encantamento pela possibilidade de produzir suas próprias tintas via coleta de pigmentos minerais, construiu o projeto Terra Cor Brasil, que já impactou centenas de pessoas.

O projeto visita escolas e comunidades ensinando técnicas artísticas ancestrais de produção e pintura com geotintas e desperta nos participantes um pensamento crítico quanto à exploração dos recursos naturais. Essas oficinas incentivam o lado artístico das pessoas e também a valorização da identidade cultural e a apropriação e transformação do espaço coletivo. 

“Eu falo do uso sustentável dos recursos minerais. Trago um conteúdo que tem uma carga voltada para o entendimento de qual é a origem do pigmento mineral, das rochas e trato da formação no planeta Terra”, destaca o artista. 

Foto: Divulgação

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