A frase é do diretor geral da Nova Fogaréu, Dyogo Crosara, que faz um balanço dos seis meses da emissora, celebra bons resultados, o momento de retomada da Cidade de Goiás, entre outros assuntos.
RARIANA PINHEIRO
A Nova Fogaréu chegou à antiga Vila Boa há seis meses com intuito de trazer informação, cultura e desenvolvimento. E os resultados, parcerias e projetos que a emissora, neste curto período conquistou, surpreendeu positivamente o diretor geral da rádio, o advogado Dyogo Crosara. “Eu esperava que conquistaríamos o que temos agora somente após um ano”, afirma. Na entrevista abaixo, além de celebrar os resultados, o diretor fala ainda da vontade de devolver à cidade na qual nasceu, um produto de qualidade, com compromisso na informação e na acessibilidade à cultura. Aborda também os objetivos dos projetos da rádio, como tal, que traz concertos às igrejas centenárias da cidade e trouxe nomes internacionais ao município, além do apoio à Rua o Encontro. Tais ações, ele explica que são iniciativas necessárias para ajudar a fomentar o turismo e desenvolvimento local.
Confira abaixo trechos do bate papo:
Nova Fogaréu: Como analisa o novo momento da cidade de Goiás, com a chegada da Nova Fogaréu, do Sesc, a retomada dos eventos e as novas iniciativas?
Dyogo rosara: Entendo que neste momento, a cidade está vivendo um círculo virtuoso. São várias questões que chegam ao mesmo tempo, como o Sesc, algumas medidas foram tomadas pelo estado, outras estão sendo tomadas pelo município. Tem também a chegada da rádio Nova Fogaréu, que é uma tentativa de casar o poder da comunicação em prol da cidade. É um momento muito importante para que todos possamos aproveitar para buscar novos investimentos para a cidade efetivamente crescer, sem perder a sua essência, que é o principal.
NF – O que te fez querer investir em uma rádio na Cidade de Goiás. Qual o seu maior objetivo com a emissora?
DC – Investir na cidade é retornar para Goiás tudo o que me deu. Minha família mora em Goiás, embora eu não viva. É preciso deixar claro que não voto em Goiás e não tenho nenhum interesse político no município. Essa tentativa de investir, na verdade, é um negócio, que é feito, inclusive, para dar lucro e é isso que a gente obviamente pretende na rádio. Logo, nossa prioridade é colocar um negócio de pé, com qualidade e que dê orgulho a quem está neste projeto e, principalmente, a cidade.
“O projeto da Nova Fogaréu é de longo prazo e acho que, para o momento, a gente chegou onde queria. Eu planejava chegar nesse momento que estamos hoje em um ano e nós já conseguimos em seis meses”,
NF – Qual o balanço que faz destes seis meses de rádio?
DC – O balanço que faço é altamente positivo. Desde quando nós pesquisamos para colocar a rádio no ar, tivemos a preocupação de colocar um produto com muita qualidade. Nós escolhemos profissionais da cidade, valorizando-os. E, dentro da nossa possibilidade, estamos trazendo aquilo que a cidade precisa e, principalmente, trazendo cultura e informação que é um dos lemas do nosso trabalho durante esses seis meses.
NF – Em seis meses de atuação, a 99,7 já trouxe nomes da música erudita internacional em um resgate das igrejas históricas. Pode falar sobre a importância do projeto “Encontros de Música e Fé”?
DC – Este projeto nasceu da necessidade de abrir esses espaços. É muito ruim ter prédios tão importantes, que nem a própria comunidade conhece, que os turistas não podem conhecer. “Encontros de Música e Fé”, também visa sensibilizar o poder público da necessidade de abrir essas igrejas, em especial a Da Abadia, do Carmo, da Santa Bárbara e de São Francisco durante todos os dias do ano. Os turistas e todas as pessoas, precisam conhecer esses espaços e essa é nossa função. E trazer esses artistas é copiar também uma coisa que existe há muito tempo na Europa em que igrejas históricas são abertas para espetáculos culturais e são locais de acesso do público.
NF – Por que decidiu apoiar culturalmente a Rua do Encontro?
D C – S obre a Rua do Encontro, a rádio vai continuar dando esse apoio porque temos que fomentar o patrimônio aliado à cultura e ao turismo trazendo gente à cidade de forma muito desinteressada e tranquila. Vamos levar o nome da rádio, casando com a necessidade de implementar novos locais, para que as pessoas possam chegar de fora, e tenham onde comer e tenham onde se hospedar. E isso é algo que vamos buscar cada dia mais, essa necessidade de investimentos do setor privado no turismo e criar uma rotina para o turista, para que ele saiba o que fazer.
NF – Como quer que a rádio fique conhecida em longo prazo?
DC – O projeto da Nova Fogaréu é de longo prazo e acho que, para o momento, a gente chegou onde queria. Eu planejava chegar nesse momento que estamos hoje em um ano e nós já conseguimos em seis meses. Agora é fazer crescer ainda mais es se projeto e nossos eventos com apoio de todos nossos parceiros. Uma das conquistas mais importantes até agora, é de como fomos abraçados por vários órgãos públicos e pela iniciativa privada. Nós vamos valorizar nossos comércios e todos aqueles que estão investindo na rádio. É com essa irmandade, que estamos formando entre a rádio, os órgãos públicos e a iniciativa privada, que vamos fazer esse projeto crescer e se estender por anos e anos.