Notícias

Alunos da Universidade Federal de Goiás (UFG- Câmpus Goiás) estão apreensivos com nova paralisação de Restaurante Universitário

Por alegar dificuldades para execução do contrato por inviabilidade financeira, a empresa Garden Produtos e Serviços LTDA, que era a atual responsável pelo serviço do Restaurante Universitário da Universidade Federal de Goiás (UFG), o conhecido R.U, rescindiu o contrato com a instituição. 

Para alunos com auxílio alimentação o restaurante oferece refeições gratuitas e para o restante da comunidade acadêmica o valor da refeição R$4. Conforme a Coordenação de Assuntos Estudantis (CAE), cerca de 200 alunos da UFG são beneficiados com a alimentação gratuita do R.U.

Em nota, a UFG informou que, até o final do mês, o restaurante funcionará apenas para almoço, com retirada antecipada do jantar. Já a partir do dia 1º de junho, o RU ficará fechado até o início das atividades da próxima empresa a ser contratada. 

Ainda conforme a nota, o processo licitatório de contratação da nova empresa está em fase final e, em breve, haverá uma empresa vencedora. Porém, ainda não há uma previsão de quando o restaurante irá voltar a funcionar.

Enquanto isso, a universidade informou que os estudantes isentos serão contemplados com auxílio alimentação emergencial e que valores, datas e critérios para pagamentos estão sendo acordados.

Mas mesmo com a explicação e as medidas da universidade, estudantes da UFG entraram em contato com a rádio apreensivos com o fechamento do estabelecimento. Segundo eles, já passaram ano passado por uma situação semelhante. 

Conforme a estudante Sofia Garcia, a empresa atual está à frente do restaurante há menos de um ano. “No ano passado, a antiga empresa que geria o R.U, após o vencimento do contrato, optou por não renovar e o restaurante ficou cerca de três meses fechado”, conta. 

Tendo em vista cenário de incertezas, outra reclamação dos alunos é a demora no repasse dos auxílios quando o restaurante está fechado, o que deixa muitos alunos em situação difícil. “Outra questão é que a maioria esmagadora paga a bolsa parcial de R$4,00”, diz Milena. 

A rádio Nova Fogaréu entrou em contato com a UFG – Câmpus Goiás, para saber se há estratégias para que novos contratos não sejam rompidos. 

A universidade respondeu que critérios são previstos antes, durante e após a contratação, no entanto, tudo é feito no sentido de garantir a longevidade do contrato e garantir a qualidade do serviço. 

Sobre a demora no repasse do ressarcimento, o CAE da UFG informou que está realizando todos os procedimentos para que os beneficiários recebam o valor no início de junho.

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *