O 26º Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (Fica 2025) divulgou a lista de filmes selecionados para as quatro mostras competitivas do festival. Quarenta e duas produções foram escolhidas pelas comissões de seleção especializadas.
Os filmes irão concorrer na Mostra Internacional Washington Novaes de Cinema Ambiental, Mostra de Cinema Indígena e Povos Tradicionais, Mostra do Cinema Goiano e Mostra Becos da Minha Terra de Filmes Vilaboenses.
A Mostra Becos de Minha Terra traz oito filmes feitos por produtores locais. Foram selecionados os trabalhos: “Acorda, João”, de João Dorneles, “Atitudinal” (foto), de César Rodríguez Pulido, “Debaixo do Pé de Pequi”, de Maiári Iasi, “Gambá”, de Marly Soares Mendanha, “Lockdown” de Jadson Borges, “Lusco-Fusco” de Murilo Ribeiro, “Para Carlos”, de Carlos Cipriano, “Rap Doc” de Antônio Fabrício Evangelista Barbosa, “Tom de Ameaça”, de Dalily Corrêa e “Sol Noturno”, de Helena Caetana.
As quatro mostras competitivas contemplam diversas temáticas e públicos com premiações que variam de R$ 5 mil a R$ 35 mil. A relação completa dos filmes está disponível no site oficial do evento: fica.go.gov.br.
Interesse
O festival, que será realizado de 10 a 15 de junho, na cidade de Goiás, recebeu 1.446 inscrições de 88 países. Foram selecionados 30 curtas e médias-metragens, além de 12 longas. Dentre eles, 14 integram a Mostra Washington Novaes, nove a Mostra do Cinema Goiano, dez a Mostra Becos da Minha Terra e nove a Mostra de Cinema Indígena e Povos Tradicionais.
Das obras escolhidas para a Mostra Washington Novaes, 11 são produções brasileiras. Representando o cenário internacional, Alemanha, Cazaquistão e República Tcheca/Eslováquia participam com um filme cada.
Entre os nacionais, Goiás se destaca com três títulos na mostra: “Encontro das Águas”, de Victor Quixabeira e Souza, “Entre as cinzas”, de Daniel Cali, Renato Ogata e “Terra Encantada – O Diabo Velho”, de Robney B Almeida.
Para a secretária de Estado da Cultura, Yara Nunes, os filmes escolhidos refletem diversidade e o apelo global das pautas ambientais.
“As obras selecionadas para o Fica 2025 demonstram riqueza e pluralidade cultural, reafirmando a importância de investir na ampliação da conscientização ambiental. É por meio da arte que construímos conexões entre saberes e visualizamos futuros sustentáveis”.
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