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Pastel e encontros: é tempo das feiras

RARIANA PINHEIRO

Comer pastel com uma boa garapa nas feiras do João Francisco (de quinta feira ou aos domingos) ou ainda apreciar alguma delícia com vista para a Casa de Cora, na Feira da Lapa. Estas são alguns dos prazeres vilaboenses. Para os amantes de uma boa feira há boas notícias: os produtores locais, juntamente com o poder público, se uniram e novas feiras estão surgindo no Centro Histórico.

Em outubro aconteceu, por exemplo, o retorno da Feira do Largo do Santuário do Rosário, um evento querido por moradores e turistas, mas que não era realizada há anos. Já no final deste mesmo mês, ocorreu ainda a estreia da Feira do Mercado. E não vai parar por aí: os planos dos organizadores é que, em breve, uma feira também habite a Praça do Coreto.

Este movimento começou através da organização dos artesãos, produtores da agricultura familiar e da gastronomia, com apoio da Secretaria de Turismo e da Goiá Design. A ideia é incentivar e fortalecer produtores e produtos locais, além de oxigenar o turismo.

“Com a participação ativa de todos, esperamos ver um aumento no fluxo de visitantes, maior visibilidade para os pequenos negócios e um ambiente vibrante e acolhedor que beneficie a todos. Este evento promete ser um marco de sucesso e desenvolvimento para nossa comunidade”, prevê a secretária de Turismo e Desenvolvimento Econômico, Suzana Magalhães.

Ainda conforme secretária, a Feira do Rosário vai ser realizada aos sábados de lua cheia, nas noites em que ocorrem a Serenata. Já a Feira do Mercado ocorrerá nos outros três sábados do mês. “A Feira do Coreto queremos esperar terminar este período de chuvas para começar. A ideia é de aproveitar o espaço e que as pessoas passem pela feira e depois curtam os shows da Rua do Encontro. O objetivo é complementar”, esclarece.

Variedades

Neste movimento das novas feiras estão participando mais de 30 expositores que oferecem produtos que visam celebrar a diversidade e a criatividade dos artesãos e empreendedores locais.

“A feira não apenas proporciona um espaço para a comercialização de produtos únicos, mas também fortalece a economia da cidade e promove a interação comunitária”, ressalta Suzana.

Motivadas

A criação de novos espaços para a exposição dos seus produtos agradou a confeiteira e salgadeira Juliane Costa, que está participando das feiras do Rosário e do Mercado. Nas feiras, ela comercializa doces, como: bolo em fatias, copo da felicidade e pão de mel, além de salgados a exemplo da torta de frango.

“Para os pequenos empreendedores, a feira está sendo uma maravilha. Como eu não tenho ponto físico estes espaços abrem uma janela ampla para que mais pessoas possam conhecer meu trabalho. Mas é preciso lembrar que, como tudo na vida, os feirantes devem tem que ter persistência. Tem dias que vendemos bem outros não”, alerta.

A bordadeira Sarah Magalhães, que trabalha há cerca de 40 anos, com tecido e bordado em papel, especificamente em fotos, também se mostrou empolgada com o “boom” das feiras no município.

“Na feira, as pessoas têm contato direto, não apenas vendedor, mas com a pessoa que faz o produto, seja na gastronomia ou no artesanato. Também fortalece aqueles que não tem condições de montarem uma loja”, diz.

 

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