O Museu das Bandeiras e o Museu de Arte Sacra da Boa Morte estarão fechados nos dias 10, 11, 24, 25 e 26 de julho devido à adesão de seus servidores à Agenda de Paralisação Nacional dos Servidores Federais da Cultura.
As paralisações fazem parte de uma agenda que pode ser revertida de acordo com as pautas levantadas pela mobilização dos servidores. Os dias de paralisação vão chocar com a comemoração do aniversário da cidade de Goiás e a transferência da capital, que celebra seus 297 anos no dia 25 de julho.
Porém, para a técnica em assuntos educacionais do Museu das Bandeiras (Muban) e membro do Departamento de Educação e Cultura da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (CONDSEF), Ruth Vaz, negociar salários compatíveis e melhores condições de trabalho para estes trabalhadores é urgente.
“A cultura movimenta bastante a economia brasileira. Nossa pauta é diminuir a disparidade salarial da realidade do trabalhador da cultura e que ele seja tão valorizado quanto qualquer outro servidor que esteja nos altos cargos do executivo federal”, explica.
A técnica explica que o trabalho não tem sido olhado em suas especificidades para garantir a saúde dos colaboradores. “Tem questões no nosso trabalho que envolvem salubridade. Nossa arquivista, por exemplo, manuseia documentos históricos que são conservados com veneno e essa questão não é trabalhada dentro da estrutura da nossa carreira”, argumenta.