A tragédia climática, a exaustão dos recursos naturais, entre outros fenômenos devastadores causados pela presença humana, são alguns temas que a artista visual Triz de Oliveira Paiva levanta na exposição “Minha alma sofre em casa de argila”. A mostra será aberta nesta quarta-feira (14), no Museu das Bandeiras (MuBan), onde ficará em cartaz até o dia 31 de março.
Com curadoria de Marco Antônio Vieira, as peças instaladas se constituem por adesão de matéria, grossas camadas de pátinas terrosas que recobrem móveis e objetos. “O barro aqui converte-se em véus espessos de terra que se depositam e envolvem parte dos objetos”, diz o curador.
Sobre
BeaTriz de Oliveira Paiva (Brasília, 1984), ela é artista visual autodidata e transdisciplinar, formada em jornalismo (2005). Estudou aquarela, cerâmica, pigmentos naturais e preservação de flores de forma livre entre 2020 e 2023.
Participou de residências artísticas no Vilarejo 21, com curadoria crítica de Christus Nóbrega (2022) e acompanhamento crítico com Marília Panitz (2023). Fez acompanhamento crítico com a artista Suyan de Mattos (2023).
Atualmente faz acompanhamento crítico com Marco Antônio Vieira (2023/2024). Sua trajetória inclui exposições no Distrito Federal, Goiás e Rio de Janeiro. Vive e trabalha em Brasília, mas coloca-se em condição de constante movimento entre a Capital e Cavalcante – GO. É integrante do coletivo Maskarada. Em setembro, Triz participa da mostra “Obra têxtil”, no MAC Niterói.
Exposição “Minha alma sofre em casa de argila”
Abertura: Nesta terça-feira (14), às 16h
Visitação: De terça a sábado, das 9h às 18h, terça, e domingo, das 9h às 13h.
Onde: Museu das Bandeiras Muban (Praça Brasil Caiado – Centro)