Mostra “Máscaras Afro-Goianas: Um olhar decolonial sobre a cerâmica vilaboense”, de Samuel de Sá, ficará em cartaz até o dia 2 de janeiro
Uma exposição que transpira ancestralidade está em cartaz no Museu das Bandeiras. Trata-se de “Máscaras Afro-Goianas: Um olhar decolonial Sobre a Cerâmica Vilaboense”, que ficará em cartaz até o dia 2 de janeiro, e têm a intenção de homenagear a ancestralidade, beleza e criatividade do povo africano.
Além disso, a mostra pretende dar continuidade à tradicional arte da cerâmica. Logo, estarão expostas cerca de 20 peças do artista, que trabalha com máscaras ancestrais desde 2016.
Conforme Samuel, a exposição, que faz parte das ações da Secretaria de Igualdade de Equidade Étnico- Racial, propõe ao vilaboense um novo olhar sobre as próprias origens.
“A exibição tem o objetivo de mudar essa visão colonialista que coloca a cultura dos negros na marginalidade. Nas peças, retrato com ênfase a fisionomia e a estética do povo negro da Cidade de Goiás e seus personagens, como as carregadeiras de água e os tocadores de viola”, explica.
O artista conta ainda que a exposição traz uma homenagem ao seu pai com a obra chamada “Tião”, e também exibe uma coleção – vinda de acervo particular – de peças inspiradas nos orixás.